Book of Shadows

L´amour n´a point de moyen term: Ou il perd, ou il sauve

quinta-feira, abril 24, 2003

Loucura... Big Brother perde feio. Desde que cheguei de viagem as coisas por aqui esquentaram bastante e prometem esquentar ainda mais. Big New! Meu amiguinho chegou essa madrugada de Sampa, estou louca pra v�-lo... �, parece que a temporada vai ser intensa. Cansei dessa mesmice, tava mesmo na hora de dar uma sacudida na poeira e, principalmente, de dar a volta por cima. Eu sempre quis jogar RPG e acabei conseguindo mais, fa�o parte de um. � hora de deixar de ser apenas personagem e come�ar a jogar de verdade. Precisamos de mais a��o e muito mais emo��o. Hora de brincar, crian�as. A cobra aqui, como costumam me chamar no jogo, vai come�ar a destilar seu veneno. J� preveni aos navegantes que meu veneno n�o mata, s� embriaga mas, se me sentir amea�ada, eu sei bem direitinho como sofocar. Tamb�m quero resolver de uma vez por todas minha situa��o afetiva. � pra isso, n�o vou medir esfor�os mesmo. J� que todo mundo caminha do jeito que quer, vou passar a caminhar do jeito que sei e n�o apenas tentando fazer as coisas do jeito certo. Ontem minha amiga disse, "n�o pensa muito, que quem muito pensa, muito erra." Talvez ela esteja certa, mas se eu errar, pensando ou n�o, n�o vou me preocupar muito, errar � um direito que minha condi��o humana me garante. Vou usufruir dele, ent�o.
Segunda ainda sa�. Fui encontrar o pessoal na Beira-Mar depois fomos pegar o resto do povo na casa do Elias. Fomos na 2000, mas o bar estava fechado, ent�o fomos pro "Piano Bar" De l� cada um pra sua casa, creio. Ter�a Bebeto veio aqui em casa pra colocar os papos em dia. Em meio �s nossas conversas, tive uma s�ria revela��o. Muitas coisas que j� faziam algum sentido encaixaam-se perfeitamente. Foi duro ter de cair em mim dessa forma mas, enfim, chegou a hora de mudar. Foi como ter o manual do jogo com as respostas de todos os testes e provas. Tive a chance de dar aquela velha olhada por cima e ver como as coisas se processam a esse n�vel. Foi terr�vel, mas confesso que me deu uma vontade louca de dar um xeque-mate. Mais tarde M passou aqui com P e fomos pra 2000. Chegando l�, liguei chamando A pra ir onde est�vamos. Normal. Jogos, olhares e palavras, como sempre. Ma seu n�o ia terminar a noite no zero a zero, l�gico. Eu e P tivemos uma noite chuvosa e agrad�vel juntas. N�o consumamos o fato, mas o que importa � que ele existiu e repercurtiu. P veio dormir em casa comigo. Manh� seguinte recebemos visitas. Fomos os quatro a praia e inventamos um jogo interessante que se desenrolou curiosamente, se era um jogo de cobras, tinha de ser baseado em picadas e era algo do tipo, um atacando o outro. Coisa sem gra�a, n�? Nada disso, rendeu-me boas gargalhadas. Em tempos de guerra o importante e definir sua t�tica, firmar suas alian�as e poder confiar em seus aliados. Acredito que esse seja um bom come�o para uma vit�ria triunfante. � importante tamb�m saber contra quem e pelo que se est� lutando. Meus inimigos s�o muito sutis, encontram-se na confus�o de pessoas que gosto. Estranho, n�o? Por isso resolvi intervir. Pra tentar salvar minhas amizades e faz�-los entender de uma vez que o pior inimigo que se pode ter � a si pr�prio (odeio blogs!!! apagou de novo). Depois da praia ficamos esperando M num restaurante enquanto dava uma passada no trabalho. Eu, Bebeto e P conversamos, brincamos, mas quando M voltou n�o parecia muito feliz, disse ter rompido seu namoro, estranhamente. Quando sa�mos, a caminho de minha casa, instalou-se um clima meio hostil entre M e eu, quase discutimos. Ao chegar, subi para pegar algo que devia a M e quando voltei agiu diferente, como se estivesse tudo perfeitamente bem, o que me fez aceitar sairmos todos juntos, j� que havia combinado de ir para algum lugar com Bebeto e P, o que devia ter feito. Imagino que se deveu a isso a mudan�a de comportamento de M em rela��o a mim, talvez tenha pensado que se eu dissesse que n�o ia sair consigo, P tamb�m n�o iria, j� que hav�amos combinado primeiro. Sugeri que foss�mos pra 2000 novamente. P insistiu que eu ligasse convidando A, que n�o p�de ir. Menos mau, senti que n�o era o melhor momento para nos encontrarmos novamente. Depois de analisar alguns fatos, comecei a ter uma impress�o que estava me incomodando a respeito de M. A certa altura a impress�o foi se convertendo em uma certeza insuport�vel. Comentei, ent�o, com Bebeto que achava que M me odiava. Ele discordou completamente. Eu disse que ia embora, em seguida M disse que era melhor irmos logo antes que as ciosas piorassem, que n�s n�o a conehc�amos, nesse momento P estava ao telefone. O tempo fechou novamente. Ao chegar na casa de P tivemos um imprevisto, o que nos fez permanecer juntos algum tempo ainda . Depois de tudo resolvido, M veio me trazer em casa com P.